“Cumpram os protocolos, sejamos rigorosos”, foi o apelo do presidente as escolas da rede privada sobre a volta às aulas
O presidente do Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Piauí), Marcelo Siqueira, comentou nesta terça-feira (19) sobre o possível fechamento das escolas da rede privada decorrente de um decreto governamental.
“Eu pessoalmente tive a informação, através de uma fonte bem segura de dentro do próprio COE, que existiu essa possibilidade e imediatamente o sindicato providenciou um mandato preventivo de segurança, fizemos várias ações para que isso não aconteça, para que a gente não deixe uma decisão tão acertada retroceder”. afirmou.
Segundo ele, acontece hoje uma reunião com os representantes do Sinepe, com os membros do Ministério Público do Piauí (MPPI) e da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB/PI), para discutir a situação.
Aproveitou ainda a oportunidade para reforçar a inconstitucionalidade da proposta de lei sobre o desconto nas mensalidades: “O que faz a mensalidade das escolas é a planilha de custos, nesse momento elas vão ter gastos a mais já que estamos tendo ao mesmo tempo ensino remoto e presencial”. Diante do aumento dos serviços ofertados, defendeu que não cabe discutir a diminuição do valor cobrado, e que se houvesse reajuste, esse deveria ser um aumento, devido aos novos investimentos.
“Nossa posição é que a escola deve continuar aberta já que vários setores da economia estão abertos, e nós entendemos que a ela é prioridade. Cada mês que ela fica parada, isso representa um atraso muito maior para o aprendizado da criança, na saúde mental delas que precisam se socializar, e para os pais que precisam trabalhar. Em países desenvolvidos a escola é a primeira abrir e a última a fechar. Temos estados vizinhos que já estão na nossa frente com 6 meses de aula”, garantiu o presidente.
Ele assegurou que as medidas protetivas estão sendo tomadas para a segurança de todos. “O protocolo atende as necessidades, fizemos consultas à infectologistas e pediatras, temos que proteger principalmente pais e professores, já que as crianças transmitem menos a doença, o foco é proteger as pessoas que as circundam”, afirmou.