23/09/2024
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OMS recomenda uso da vacina de Oxford mesmo em países com novas variantes do coronavírus

Sugestão foi feita após África do Sul suspender o uso do imunizante ao notar sua baixa eficácia contra a cepa que surgiu no país; mas organização orienta que cada nação faça sua própria análise de risco/benefício

Publicado por: Lilian Oliveira 10/02/2021, 13:49

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta quarta-feira, 10, uma análise interina da vacina contra a covid-19 produzida pela Oxford com a AstraZeneca, e recomendou seu uso mesmo para países que tenham a presença de novas variantes do coronavírus Sars-CoV-2, mas sugeriu que cada nação faça sua própria análise de risco/benefício. A OMS também recomendou o uso do imunizante para todos os adultos, inclusive pessoas acima de 65 anos.

A organizou divulgou um guia interino de recomendações após análise feita pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da ONU (Sage), que se reuniu para revisar as evidências sobre a vacina de Oxford – incluindo seu desempenho contra as variantes virais – e para considerar o impacto do produto e avaliar a relação risco/benefício de uso em casos com dados limitados, como nos idosos com mais de 65 anos, crianças e grávidas, entre outros grupos.

Linha de produção da vacina contra o novo coronavírus da AstraZeneca e Oxford, no Instituto Serum, em Pune, na Índia (Foto: Rafiq Maqbool/AP Photo)

O Sage levou em conta a decisão tomada pela África do Sul no último domingo, 7, de suspender a uso do imunizante após constatar que ele teve uma eficácia muito baixa em proteger contra casos leves e moderados da doença em pessoas contaminadas com a nova variante que surgiu no país.

A medida foi tomada após um estudo com poucos participantes avaliar que a eficácia era de apenas 22% no país. Mas, justamente por se tratar de um teste com uma amostra pequena, ele não mediu a eficácia em proteger contra casos mais graves, que possam levar a hospitalização ou morte. A OMS cita também que estudo anterior, desta vez com a nova variante que surgiu no Reino Unido, que conclui que a mesma vacina continua efetiva contra o mutante local.

Fonte: Estadão

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