27/12/2024

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Delegado intima Youtuber a depor por chamar Bolsonaro de genocida

Felipe Neto é investigado sob suspeita do crime de calúnia

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Publicado por: FM No Tempo 16/03/2021, 10:04

O delegado Pablo Sartori, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática da Polícia Civil do Rio de Janeiro, intimou o youtuber Felipe Neto a depor por ter chamado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida em razão da sua gestão à frente da pandemia da Covid-19.

Ele é investigado sob suspeita do crime de calúnia, com base na Lei de Segurança Nacional, editada durante a ditadura militar.

Publicação do Youtuber (Foto: Reprodução/Instagram)

O procedimento foi aberto a partir de pedido do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente. Na última semana, ele afirmou nas redes sociais que encaminhou queixa-crime contra Felipe Neto e contra a atriz Bruna Marquezine por supostos crimes contra Jair Bolsonaro.

O youtuber afirmou no Twitter, nesta segunda-feira (15), que um carro da polícia trouxe a intimação até sua casa.

Neto também disse que usou o termo genocida diante da nítida ausência de política de saúde pública em meio à pandemia, o que contribuiu para a morte de brasileiros.
“A clara tentativa de silenciamento se dá pela intimidação. Carlos Bolsonaro, você não me assusta com seu autoritarismo”, escreveu.

Após divulgar a intimação, Felipe Neto recebeu o apoio de seguidores, como a cartunista Laerte Coutinho, que se recuperou recentemente da Covid-19. “Conte com apoio, Felipe! Abaixo o genocida!”, disse.

Entre os políticos, também se manifestaram a favor do youtuber os ex-presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL), a deputada federal Marília Arraes (PT), o senador e líder da oposição Randolfe Rodrigues (Rede) e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT).

 

 

Com informações da Folhapress

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