A Parceria Público-Privada (PPP) da Nova Ceasa ganhou o primeiro lugar na premiação promovida pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (Unece). O projeto do Piauí foi o único do Brasil selecionado pela ONU. Um dos projetos sociais de destaque da PPP da Nova Ceasa é o Banco de Alimentos, criado em 2018 com o objetivo de captar, triar e distribuir alimentos para mais de 7 mil pessoas em situação de vulnerabilidade, atuando de forma constante e consistente no combate à fome.

(Foto: Divulgação)

O Fórum teve início nesta quinta-feira (22), onde o governador Wellington Dias (PT) apresentou o projeto da central de abastecimento piauiense. A votação popular para selecionar os ganhadores aconteceu pela internet e os vencedores foram anunciados hoje (23). Para a ONU, a PPP da Nova Ceasa se destaca por abordar o desafio da pobreza, a criação de empregos locais, saúde, segurança alimentar, inclusão de gênero e fornecer soluções reais combinando critérios sociais, ambientais e econômicos. 

“O Piauí quer desenvolvimento e foi assim que tomamos a decisão de trabalhar com parcerias público-privadas. Depois de tudo o que enfrentamos, é uma alegria ver a Nova Ceasa ganhando um prêmio internacional da ONU. A geração de 16 mil empregos, o lado social, o apoio para mulheres empreendedoras, a saúde e cuidados na área ambiental foi o que garantiu que ganhássemos como o melhor projeto de PPP de 2021. Que o projeto seja cada vez mais reconhecido,pois é merecido”, destacou o governador Wellington Dias.

Os outros quatro finalistas na premiação foram a Espanha, Filipinas, China e Bermuda, e mais seis projetos da Arábia Saudita, Escócia, Espanha, Haiti, Rússia e Índia foram apresentados com menções honrosas no evento.

Confira o anúncio oficial da ONU traduzido para o português:

“Fica a seguir o anúncio do secretário executivo sobre os vencedores e os vice-campeões: 881 votos foram dados pelos participantes do prêmio Unece Construindo Voltar Melhor Infraestrutura 2021 e o vencedor é o projeto do Brasil (mercado de frutas e verduras no Estado de Piauí), seguido de perto pelos segundos colocados da Espanha (trem leve em Tenerife) e das Filipinas (programa de desenvolvimento regional em Caraga). É claro que os participantes do Fórum reconhecem esses projetos por seus múltiplos impactos que realmente priorizam as pessoas e constroem melhor. Eles abordam o desafio da pobreza, a criação de empregos locais, saúde, segurança alimentar, resíduos, o uso de energia renovável e sua aspiração de serem neutros em carbono, mobilidade sustentável e fazer com que as pessoas usem o transporte público, e fornecem soluções reais no terreno, combinando critérios sociais, ambientais e econômicos. Precisamos de muito mais desses projetos para construir melhor.”