As parcerias foram desfeitas e as pessoas buscam nova formas para o atendimento assistencial na Prefeitura
Oitenta por cento das ações assistenciais do município eram realizadas pelas entidades não governamentais em parceria com a Prefeitura de Teresina. Segundo a Semcaspi, os serviços de assistência poderiam ser feitos sem as parcerias que existiam com estas entidades. Mas a maioria do trabalho era realizada por elas.
A Semcaspi acredita que pode utilizar a estrutura e o pessoal que a Prefeitura de Teresina tem para dar continuidade a esses serviços. “Essa estrutura tem que ser usada. Podemos ter parceiros, mas não podemos ser cem por cento desse atendimento com as entidades. Temos estrutura para fazer isso”, frisou a secretária de Assistência Social, Eliana Lago.
A secretária destacou os serviços de atendimento para pessoas dependentes de álcool, drogas, atendimento a idosos, crianças e deficientes físicos continuarão a ser atendidos, mesmo com o fim das parcerias com entidades como a Fazenda da Paz, a Fundação Padre Pedro Balzi, a ASA arquidiocesana, os CREAS e CRAS devem ser a porta de entrada dessas pessoas. No caso de tratamento de álcool e droga é uma politica de saúde e não de assistência, segundo Eliana Lago.
A Prefeitura de Teresina pretende lançar programas, projetos e políticas públicas de atendimento a essas pessoas vulneráveis. Mas também serão adotadas outras parcerias para atendimento e capacitação. “Não temos como fazer tudo e precisamos de uma logística”, frisou a secretária.