Houve a queda na qualidade do ensino, depois da mudança no modelo das aulas
Com a pandemia do coronavírus, uma das áreas mais afetadas é a educação de crianças e adolescentes. Os prejuízos neste setor aqui no estado ainda não foram quantificados, como diz Gildete Sousa, Presidente do Conselho Estadual de Educação do Piauí, que concedeu uma entrevista ao JT1 da Teresina FM 91,9, nesta quinta-feira (17).
Segundo ela, o Conselho sabe quais são os prejuízos, mas ainda não tem como mensurar com precisão o dano na qualidade de ensino durante esse período com aulas remotas, que passou a ser exercido desde que começou a quarentena, em março de 2020.
“Nós estamos entrando em contato com a secretaria de Educação em uma parceria com o Ministério Público (MPPI) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Nós estamos fazendo esse levantamento quantitativo, para observar quantos estudantes ficaram fora, quais os municípios e as escolas que não conseguiram avançar no ensino remoto”, completou Gildete Sousa.
A conselheira disse que o órgão não tem uma função fiscalizadora. “Sua função é a de garantir que o ensino nas escolas públicas e privadas esteja sendo ministradas de acordo com a legislação”. Gildete Sousa afirmou ainda que o programa de recuperação da Secretaria de Educação, consiste em trabalhar o ano de 2020 juntamente com o ano letivo de 2021 e tentar recuperar um ano dentro do outro.