Imensa quantidade de água tem causado inundações gigantescas, alagado cidades e derrubado casas na em países da Europa Central
Mais de 150 pessoas morreram e milhares estão desaparecidas devido às chuvas dos últimos dias na Europa, que estão fazendo os rios transbordarem e levarem tudo pelo caminho principalmente na Alemanha e na Bélgica.
O país mais afetado é a Alemanha, onde 133 mortes foram confirmadas até o momento e 1,3 mil pessoas estão desaparecidas apenas em um distrito ao sul de Colônia, no oeste do país.
As inundações no rio Elba, que em 2002 foram anunciadas como “inundações que acontecem uma vez por século”, mataram 21 pessoas no leste da Alemanha e mais de 100 em toda a Europa.
As chuvas deste ano têm afetado também a Bélgica, onde 20 pessoas morreram e 20 estão desaparecidas, e Holanda, França e Luxemburgo em menor intensidade.
O número de vítimas pode aumentar consideravelmente após relatos de deslizamentos de terra e casas sendo arrastadas pelos rios ou desabando devido à força da água na sexta-feira (16).
Imagens áreas divulgadas pelas autoridades do distrito de Colônia, na Alemanha, mostram uma cratera formada por um deslizamento de terra imenso, que arrastou lama e destroços.
O que se sabe até o momento:
Na Alemanha, as cidades e vilas mais afetadas estão no curso do rio Ahr, que nasce quase na fronteira com a Bélgica e deságua no rio Reno. O vale do rio Ahr é famoso pela produção de vinho tinto, e a cidade mais importante da região é Bad Neuenahr-Ahrweiler.
Na Bélgica, a região mais afetada é a Valônia, cuja principal cidade é Liège. Os maiores estragos estão em cidades e vilas ao longo do rio Mosa, que nasce na França, passa pelo país e adentra a Holanda, e também do rio Vesdre, perto da fronteira com a Alemanha.
A ministra do Interior belga, Annelies Verlinden, disse a uma TV local nesta sexta que continua crítico o nível das águas do rio Mosa e vários diques correm o risco de ruir .
Clare Nullis, porta-voz da Organização Meteorológica Mundial, afirmou que algumas partes da Europa Ocidental receberam até dois meses de chuva em apenas dois dias. “O que piorou é que os solos já estavam saturados pelas chuvas anteriores”.
FONTE: G1