O procedimento correto de eutanásia é todo injetável
Nas redes sociais estão circulando imagens de animais, principalmente cachorros, sendo sacrificados por eletrocução. As imagens seriam da cidade de Barras (PI).
De acordo com Paulo Marques, gerente do Centro de Zoonoses, essa prática de sacrifício por eletrocussão é indevido em animais de pequeno porte, como cachorros. Mais informações a respeito disso foram dadas pelo gerente em entrevista ao JT1 da Teresina FM 91,9, nesta terça-feira (20).
Segundo o entrevistado, O centro de zoonoses de Teresina pratica a eutanásia nos animais em duas situações. A primeira é quando o cachorro testa positivo para calazar, e a segunda é quando possuem doenças terminais, e a eutanásia serviria para diminuir o sofrimento do animal.
“ O choque elétrico foi utilizado há anos, há décadas. Eu não tenho conhecimento de uma legalidade, hoje, para executar esse animal”, diz Marques a respeito do sacrifício dos animais de pequeno porte.
Durante a conversa, Paulo relatou o passo a passo do procedimento, que consiste em aplicar um tranquilizante, para que o animal fique relaxado, logo após acontece a aplicação de anestésicos com o efeito geral, no qual ele perde a consciência. Para finalizar se aplica um produto que produz uma parada cardíaca imediata, para que o animal não sinta dor.