As empresas também alegam que não têm mais folego para continuarem funcionando sem passageiros e os subsídios da Prefeitura
Por Luciano Coelho
As empresas que operam o sistema de transporte coletivo na capital articulam uma paralisação das empresas, que alegam que não têm mais folego para continuarem funcionando sem passageiros e os subsídios da Prefeitura. Segundo algumas empresas, os alternativos estão transportando os passageiros pagantes e as empresas do sistema de transporte estão rodando mais com gratuidades e meias passagens.
Na semana que vem o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) deve reunir os consórcios que operam o sistema para buscar uma solução para o transporte de massa. E, por conta das ordens de serviços da Superintendência de Transporte e Trânsito (Strans), em consequência da pandemia, as empresas foram autorizadas a reduzir a quantidade de carros rodando.
Para ter uma idéia, no consórcio da zona Leste eram 79 veículos em circulação e agora, autorizados pela Strans, rodam 39 ônibus. Esse exemplo, é para demonstrar que temos apenas 40% da frota total dos ônibus em circulação na cidade. E a partir do dia 3 de agosto acabam as férias e tem a volta às aulas, quando mais de 91 mil alunos voltam as escolas, mesmo que seja em aulas híbridas, mas que dependem do transporte público para se deslocarem, assim como os trabalhadores em geral.