Para o Sindicato, as soluções apresentadas não resolvem o problema e agravam a situação
O Sindicato das Empresas de Transporte Público de Teresina (Setut) discorda do relatório da CPI dos Transportes, da Câmara Municipal de Teresina, que sugeriu a rescisão do contrato entre o Setut e a Prefeitura e a realização de uma licitação emergencial. O Setut quer abrir um canal de negociação com a Prefeitura com o objetivo de evitar uma outra disputa judicial e mais prejuízos para as empresas e para a população.
“Nós precisamos dizer que para problemas complexos, soluções simplistas não existem. Nós tivemos todo um desenvolvimento de ações durante a CPI e nós não conseguimos visualizar uma possibilidade de solução efetiva, que traga a resolução do problema para usuários, trabalhadores e empresários. Se avaliarmos uma rescisão, nós vamos ter a judicialização desses procedimentos, até porque a licitação foi realizada. O contrato é válido. Ele foi amplamente fiscalizado durante esse período”, disse a consultora jurídica do Setut, Naiara Moraes, sobre a CPI dos Transportes realizada na Câmara Municipal, que defendeu a rescisão do contrato entre a Prefeitura e o Setut e a realização de uma licitação emergencial.
“A gente precisa ampliar o diálogo. Ampliar as soluções junto ao poder Executivo, que não é obrigado a seguir essas recomendações e pode, diante dos novos desafios, repactuar o contrato”, destacou Naiara Moraes, defendendo a reabertura de um canal de negociação entre o Setut e a Prefeitura para resolver o problema no transporte coletivo de Teresina, principalmente a respeito dos subsídios concedidos às empresas como forma de compensar as gratuidades no sistema e a meia passagem.