Raimundo Dutra é o cabeça da chapa “Mudar e Reconstruir”
A eleição para reitor e vice-reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) acontecerá amanhã, 30 de novembro. O mandato terá duração de 4 anos, janeiro de 2022 a janeiro de 2026. A escolha dos cargos será decidida por meio de eleições diretas e votação secreta, na modalidade eletrônica.
Raimundo Dutra é o cabeça da chapa 2, intitulada de “Mudar e Reconstruir”. Patrícia Caldas Meneses Pires Ferreira é a candidata à vice-reitora. O professor foi entrevistado, nesta segunda-feira (29), no JT2 da Teresina FM.
O candidato iniciou sua fala criticando a atual gestão da Uespi. De acordo com ele, o professor Evandro Alberto de Sousa, reitor da instituição, descreve uma universidade de fantasia, que os alunos, funcionários e corpo docente não reconhecem.
Dutra citou como exemplo a recém contratação de 190 professores substitutos para a Universidade, processo que ajudaria a completar o quadro de docentes. De acordo com ele, a seleção foi conturbada, cheia de problemas e não resolveu o problema. “Ainda existem professores que foram selecionados e não têm matrícula institucional e não tiveram condição de assumir uma disciplina”, disse.
Por sua vez, o professor destacou que o compromisso da chapa 2 é fazer uma seleção séria de acordo com o que está previsto no orçamento da universidade. Além disso, o docente também garantiu que, se eleito, vai lutar pela realização de concurso público para professores. “Vamos ter um diálogo aberto e franco com o Governo do Estado”, disse.
Tecendo mais uma crítica a gestão vigente, Dutra disse que a atual administração não consegue executar o orçamento previsto. “Eles dizem que não tem recurso, mas agora mesmo a Universidade está devolvendo quase um milhão de reais de emendas parlamentares da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi)”, argumentou.
O candidato assevera que a equipe se empenhará para executar o orçamento. “Vamos dotar tecnicamente os setores responsáveis para que a universidade possa fazer a execução do orçamento”, explanou. Por fim, ele alegou que o principal problema da gestão é a ineficiência.