Prefeitura resolveu não contratar nova empresa para fazer a reposição de veículos
Matéria de Wanderson Camêlo (com colaboração de Eric Souza)
A Coordenadoria de Segurança de Teresina planeja aumentar a atuação da Guarda Municipal implementando mais um posto de segurança na zona Sudeste da capital e outro na sul.
O responsável pela pasta, coronel Nixon Frota, afirma que vem tratando do assunto com o prefeito Dr. Pessoa (MDB) e que recebeu o aval para tocar o projeto para frente, o problema é justamente a falta de dinheiro em caixa.
“Não conseguimos concluir o plano no ano passado, mas estamos otimistas com o planejamento orçamentário deste ano feito pela gestão municipal. Estamos há alguns meses conversando, marcando reuniões com comunidades e lideranças do Grande Dirceu a fim definir um possível local para um posto da guarda na zona Sudeste”, afirmou à reportagem da Teresina FM.
Segundo Nixon, o objetivo da Guarda Civil é contar com postos em todas as zonas de Teresina, dispondo de efetivos e viaturas no interior das comunidades.
Devido à pandemia da Covid-19, a situação financeira do município piorou consideravelmente; em consequência disso a própria GCM foi atingida, ficando com apenas 12 viaturas para a execução dos serviços (antes, 48 carros estavam à disposição).
Para o coronel, a situação ocorreu porque, diante da crise financeira, Pessoa resolveu não dar continuidade ao contrato que a Prefeitura possuía com uma empresa responsável pelo fornecimento dos veículos.
“O prefeito suspendeu contrato com a antiga empresa e houve uma redução drástica de viaturas. Isso afeta nosso serviço, restringe bastante a atuação da Guarda Civil. Estamos tentando agilizar, adquirir motos, aumentar o efetivo atuando principalmente no centro da cidade, mas também nas periferias”, assegurou.
A coordenadoria já solicitou a realização de concurso público para a contratação de novos guardas, mas até o momento não houve resposta por parte do chefe do executivo municipal. Hoje o contingente é de 370 agentes; o objetivo da pasta é chegar aos 500.
“Apresentamos essa demanda para a Prefeitura, queremos alcançar a meta de 500 homens, que é o máximo permitido pela lei. A Guarda precisa desse efetivo; pretendemos também levar esse debate ao Legislativo e buscar apoio dos parlamentares”, complementou Nixon.