Os envolvidos podem responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, emprego irregular de verbas ou rendas públicas e fraude à licitação
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (2) a Operação Aquarela com o objetivo de apurar irregularidades em contratos firmados entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e empresas prestadoras de serviços no Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos (Pro Aja).
Ao todo, 42 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), serão cumpridos por cerca de 140 policiais federais e sete auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) nos municípios de Alegrete, Campo Maior, Pedro II, São João do Arraial, Teresina, Valença e Timon.
Em entrevista a reportagem da Teresina FM, nesta sexta-feira (2), o ex-governador Wellington Dias (PT) frisou que a Secretária de Educação do Estado (Seduc) se disponibilizou para colaborar com a investigação, oferecendo todas as informações necessárias. “Eu lamento que, mais uma vez, como aconteceu em todas as eleições, desde 2014, exatamente nesse período da eleição, tenha uma operação formada de espetáculo”, disse.
O candidato ao senado também ressaltou que o estado fez tudo conforme a lei. “A verdade sempre vencerá. O estado fez tudo conforme a lei […] Não há nenhum contrato ilegal”, informou.
Segundo ele, a decisão judicial mais recente informou que nenhuma irregularidade foi encontrada. “O programa foi autorizado a retomar […] Agora, como foi dito na própria nota da polícia federal, trata-se de uma investigação de algumas das instituições que prestam serviço”, destacou.
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