Agressividade e violência dos vídeos chocou até em policiais mais experientes no campo.
O médico Andres Eduardo Oñate Carrillo, preso por estupro de vulnerável e investigado por exploração sexual infantil e por exercício ilegal da profissão, teve mais de 20 mil mídias apreendidas pela polícia, contendo vídeos de estupro de bebês obtidos na internet.
O Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da PF identificou a possibilidade de vasta movimentação de arquivos de exploração sexual de menores por Andres e alertou a Polícia Civil do RJ.
“[São] arquivos extremamente violentos: crianças com menos de 1 ano de idade sendo violentadas sexualmente”, disse Luiz Henrique Marques, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), que prendeu Andres na última segunda-feira (16). “Esses arquivos chamaram a atenção até de policiais mais experientes aqui na Dcav. Eu mesmo já trabalhei aqui três vezes. Tenho alguma experiência em investigação de crimes dessa natureza e me surpreendi com a agressividade desses vídeos”, emendou.