Parte da população mora perto de áreas verdes, habitat de animais silvestres
Matéria de Gabriel Prado
Com o período chuvoso na capital, os animais silvestres começam a fazer travessias em busca de alimentação ou acasalamento. Essas travessias colocam a vida das espécies em risco quando acontecem em meio aos centros urbanos, causando acidentes e mortes para espécies que, muitas vezes, estão ameaçadas de extinção.
A ambientalista Jacqueline Lustosa alerta para a necessidade da proteção de animais como o cágado-de-barbicha, espécie que sofre nessa época do ano, sendo constantemente vítima de atropelamentos na Av. Boa Esperança, para a manutenção do meio-ambiente.
“Ele é muito importante para a zona Norte por ser um animal que limpa as lagoas, come outros animais mortos e controla a questão dos aguapés, então precisamos manter essa fauna viva”, afirma a ambientalista.
Jacqueline ainda alerta para a questão do habitat das espécies e afirma que, muitas pessoas, moram em zonas muito próximas à moradia desses animais, propiciando acidentes.
“Estamos invadindo o habitat desses animais. Na questão das cobras: quando chove, a cobra, que possui o corpo frio, vai em busca de um lugar quente. Muitas pessoas moram perto de áreas verdes, aonde continua sendo o habitat desses animais, provocando encontros entre animais e a população.”
Confira a entrevista a seguir: