Recentemente o Governo do Estado do Piauí anunciou seu interesse em hidrogênio verde, combustível que promete revolucionar o mercado energético mundial. Em entrevista à Teresina FM, o professor universitário Francisco de Assis Mota comenta sobre o potencial que o Piauí possui para se destacar mundialmente na produção de Hidrogênio Verde.

“O Piauí tem duas fontes elétricas, eólica e solar, que ajuda para que a produção de hidrogênio seja praticamente toda produzida de maneira limpa, caracterizando como hidrogênio verde. É disso que as grandes potências mundiais estão a procura”, ressalta o professor universitário Francisco de Assis Mota, em entrevista ao JT1.

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O hidrogênio verde pode ser uma fonte energética para carros elétricos, para geração de fertilizantes. Com isso, o estado do Piauí pode se destacar com outros estados como Rio Grande do Norte e Ceará, que estão na corrida para se sobressaltar como produtores mundiais de hidrogênio verde.

“Atualmente, o hidrogênio é produzido 97% a a partir da reforma de derivados do petróleo com gás natural, porém esse hidrogênio produzido a partir do petróleo lança bastante CO2 na atmosfera, sendo uma ação energética que não é feita de maneira correta. Já o hidrogênio verde é uma forma de produção de hidrogênio que utiliza energia renovável para obtê-lo através da eletrólise da água, um processo de decomposição que acontece a partir da passagem de uma corrente elétrica por ela”, explica o professor.

O Piauí e outros estados podem encontrar dificuldades no armazenamento e distribuição do hidrogênio verde, pois a molécula do hidrogênio é extremamente pequena e reativo, logo, dificulta a forma de armazenamento.