Empresa, que é dona da marca e de todo o universo Barbie, deve faturar milhões com royalties de licenciamentos
O filme “Barbie” já chega aos cinemas de todo o Brasil nesta quinta-feira (20) com a promessa de ser um dos grandes sucessos de bilheteria de 2023. O longa inaugura a era de filmes live action da Mattel, que já anunciou planos de se tornar um “universo cinematográfico”, ao estilo consagrado pela Marvel.
Por óbvio, a marca de brinquedos que concebeu a boneca mais famosa do mundo não mira apenas na bilheteria. Como aconteceu com a Marvel, o lançamento do filme eleva a um novo patamar outra antiga forma de fazer dinheiro com a personagem: os licenciamentos de produtos Barbie.
O modelo permite que outras empresas — dos mais diversos segmentos, que vão de roupas à alimentação — possam usar a marca “Barbie” para desenvolver produtos promocionais ligados a ela, por tempo limitado.
Só em julho, a Mattel anunciou parceria com oito marcas brasileiras. Desde o começo do ano, contudo, já foram outras dezenas e mais algumas podem vir após o lançamento do filme.
As expectativas da Mattel não são modestas para o impacto do novo universo rosa-choque nos resultados da empresa. As projeções para 2023 são de um lucro anual de até US$ 950 milhões em 2023, impulsionados, é claro, pelo lançamento do filme.
A título de comparação, esse seria um resultado quase três vezes maior que o de 2022. No ano passado, o lucro líquido da fabricante de brinquedos foi de US$ 394 milhões, uma queda de 56% em relação a 2021.