Os presos respondem pelos crimes de receptação, furto, associação criminosa, entre outros crimes
A Superintendência de Operações Integradas (SOI), em conjunto com a Diretoria de Polícia Metropolitana, 5° DP, 11° DP e 12° DP, realizou, nesta segunda-feira (11), a prisão de dois homens acusados de realizar furtos em veículos com a utilização de bloqueadores de sinais de alarme e trava.
As equipes juntaram as informações sobre o modus operandi praticado pelos criminosos, sendo possível realizar a identificação de parte do grupo. De acordo com o superintendente de Operações Integradas, delegado Matheus Zannata, as equipes de investigação receberam a notícia de um roubo praticado nas proximidades de um restaurante, localizado na Avenida Dom Severino, zona Leste de Teresina, e iniciaram a coleta de indícios que apontaram a autoria e materialidade do crime.
“Após coletar as informações, fizemos o deslocamento e conseguimos localizar os acusados em um novo veículo, já utilizado em outras práticas criminosas. Vale ressaltar que após monitoramento dos alvos, conseguimos flagrar o momento exato em que estavam realizando a entrega dos objetos furtados a outro membro do grupo criminoso, no bairro Dirceu Arcoverde, zona sudeste da capital”, explicou o delegado.
Durante a ação foi encontrado em posse de J.L.V.C. um tablet, um token, um boné de propriedade da vítima que havia sido roubado na frente do restaurante, e em posse de J.L.V.C. foi localizado um aparelho celular iPhone com restrição de furto na cidade de Campo Maior. Durante a busca veicular também foi localizado o aparelho “Chapolin” utilizado para o cometimento dos crimes. Em seguida, os presos apontaram que o notebook e iPad subtraído estavam escondidos em compartimento localizado entre o Shopping da Cidade e Praça da Bandeira, pois tinham a intenção de verificar se havia algum aplicativo de monitoramento ativo.
O delegado Matheus Zanatta ainda destacou que os dois presos, que são irmãos, já foram alvo de operações policiais, sendo identificados como líderes do grupo. “Os presos respondem pelos crimes de receptação, furto, associação criminosa, entre outros crimes, e estavam soltos na condicional”, pontuou.