O sistema evita a propagação de mais de 100 doenças, segundo dados da Organização Mundial da Saúde
Considerado um dos parâmetros de desenvolvimento socioeconômico de uma cidade, o esgotamento sanitário possui grande impacto na saúde pública. O sistema evita a propagação de mais de 100 doenças, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), já que o tratamento aplicado no esgoto gerado de residências e estabelecimentos comerciais diminui a quantidade de poluentes e de agentes biológicos, incluindo bactérias, vírus e parasitas.
Teresina vem evoluindo de forma significativa nos últimos anos, saindo de 19% (em 2017) para os atuais 43,4% de cobertura de coleta e tratamento de esgoto. Atualmente, a concessionária Águas de Teresina está com diversas obras na cidade, cujo objetivo é alcançar até o final do próximo ano 59% de cobertura e eliminar os esgotos a céu aberto. Com isso, uma prática antiga dos moradores de “limpar o esgoto” que passa na porta de casa será eliminada, amenizando odores e focos de doenças.
Para o morador do bairro Macaúba, Francisco da Costa, as obras que passam na rua dele representam a esperança de dias mais saudáveis, pois vai acabar de vez com toda a sujeira que o esgoto reúne da porta de sua casa. “Essa água suja que vem para nossa porta só serve para causar mau cheiro e juntar mosquito. Todo dia a gente precisa limpar para amenizar a situação e não correr o risco de pegar alguma doença”, destaca o aposentado.
Nesse período de 2023 a 2024, a Águas de Teresina vai investir R$ 300 milhões nas obras de esgoto da capital. Enquanto a empresa implanta a estrutura, a ligação intradomiciliar e as adequações internas no imóvel para permitir a conexão à rede de esgoto são de responsabilidade dos moradores. A concessionária mantém uma rotina de visitas de agentes socioambientais, porta a porta, para orientar a população acerca das responsabilidades e falar sobre todos os benefícios do saneamento.
“O trabalho dos agentes socioambientais é feito diariamente, para que os moradores compreendam que o esgotamento sanitário acontece em parceria e que, ao final, todos ganham com os investimentos que visam retirar os esgotos a céu aberto. Para isso é importante que a população faça a sua parte e realize a conexão do seu imóvel à rede, a cada fechamento de canteiro”, explica o diretor executivo da Águas de Teresina, Renee Chaveiro.
Acompanhe o cronograma de atividades de 02/10 a 06/10 Canteiros de obras
• Poti Velho – implantação da rede coletora nas ruas Sapucaia, Desembargador Flávio Furtado.
• Alto Alegre – implantação da rede coletora na rua Castelo do Piauí.
• Nova Brasília – Início da construção de uma Estação Elevatória de Esgoto (EEE) nas ruas Técnico Joaquim Soares, José Santana e Santa Helena.
• Real Copagre – implantação da rede coletora nas Raimundo Soares Cordeiro, Governador Arthur de Vasconcelos, Dourados, Rua da Palma.
• Piçarra – implantação da rede coletora nas avenidas Higino Cunha, São Raimundo e Odilon Araújo e rua Otoniel Bastos.
• Centro – implantação da rede coletora nas ruas: Clodoaldo Freitas, Desembargador Freitas e Coelho de Resende.
• Vermelha – implantação da rede coletora de esgoto nas ruas Vinte e Um de Abril, Manoel da Paz, João Cabral, Riachuelo, Firmino Pires, Zeferino Vieira, João Virgílio, Barroso, Pires Rebelo, João Bastos, Henrique Dias, Simplício Mendes, 13 de Maio.
• Macaúba – implantação da rede coletora de esgoto nas ruas Gabriel Ferreira, Sete de Setembro, Vinte e Um de Abril, Vinte e Quatro de Janeiro, Murilo Braga, Eurípedes Aguiar, Climério Bento Gonçalves.
• Pirajá (Estação de Tratamento de Esgoto) – ampliação da Estação Elevatória de Esgoto e serviço estrutural do Tratamento Preliminar.
Visitas socioambientais
• Centro, Vermelha, Macaúba, São Pedro, Real Copagre, Poti Velho, Nova Brasília, Alto Alegre, Parque Alvorada e Piçarra.
Reuniões com a comunidade
• Piçarra, Macaúba, Vermelha, Alto Alegre e Itaperu.