12/11/2024

Em Tempo

O Piauí tá em festa.

Wellington Dias, Ciro Nogueira e Marcelo Castro apareceram no Jornal Nacional numa mesma edição.

Não é pouca coisa para um estado sem esperança;

Só falta pedir musica no Fantástico.

Deu n’O Antagonista.

É uma piada sem graça Gleisi Hoffmann e sua “Batalha pelo Estado Democrático de Direito”.

 

A verdadeira batalha pelo Estado Democrático de Direito se deu quando Sergio Moro levantou o sigilo sobre o golpe que estava sendo tramado por Dilma Rousseff, a então presidente da República, com Lula, ex-presidente da República, para colocar o criminoso na Casa Civil e, assim, lhe dar foro privilegiado.

Não foi apenas “manobra do comissariado petista”, como diz Elio Gaspari. Foi tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito, abortado por um então juiz de primeira instância.

 

Se o golpe petista tivesse dado certo, o Estado Democrático de Direito seria hoje o venezuelano.

 

Jornalistas ingênuos podem cair nessa esparrela de Gleisi e assemelhados ou simplesmente aderirem por cinismo. Mas aqui, não, violão.

Vai começar tudo de novo.

O presidente do STF, Dias Toffoli, anunciou sua disposição de colocar em pauta, no segundo semestre deste ano, a prisão em segunda instância.

É uma chance de ouro para a soltura de Lula.

Caso ele não consiga sair agora com o já batizado Vaza Jato.

O senador Ciro Nogueira está de volta ao olho do furacão.

A segunda turma do Supremo Tribunal Federal aceitou o pedido de indiciamento contra ele e mais três deputados do PP.

A acusação é de formação de quadrilha.

Fábio Sérvio, lembram dele?

O ex-candidato a governador jura que silenciosamente anda trabalhando silenciosamente pelo Piauí.

No início da semana esteve em Brasília e foi recebido pelo agora também silencioso general Hamilton Mourão.

Tudo na maior moita, como se diz.

Lula agora só pensa naquilo.

Com a esperança renovada de que sua liberdade não vai mais demorar, o ex-presidente pretende mesmo se casar logo que deixe o presídio.

E dona Janja, a noiva, tá é alegre.

O PP até que tem tentado um entendimento com o presidente Bolsonaro,

Mas, como reconhece o próprio senador Ciro Nogueira, o negócio é muito complicado.

Bolsonaro, pelo que se deduz, ainda não se acostumou com o famoso toma lá dá cá.

O senador Ciro Nogueira não diz que rompeu com o governador Wellington Dias.

Mesmo assim costuma avisar que se romper vai continuar ajudando o governo.

Para muitos um aviso claro de que o desembarque pode acontecer mais cedo do que se esperava.

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