25/09/2024
Propaganda do Governo do Estado do Piauí

Em Tempo

A apuração do uso dos recursos para Covid no Piauí já geraram 24 relatórios no ano passado. Os auditores do TCE-PI fiscalizaram o repasse de R$ 146 milhões em recursos públicos destinados para conter o avanço do coronavírus. Parte desses relatórios foi encaminhados para o Ministério Público adotar as providências cabíveis contra prefeitos e outros gestores públicos que estariam desviando o dinheiro para combater a pandemia.

A deputada estadual Teresa Britto propôs criar a CPI da Covid na Assembleia Legislativa. Ela disse que precisam ter transparência no uso do dinheiro destinado a combater o coronavírus no Piauí. Para instalar a CPI precisa de dez assinaturas, mas, segundo a deputada, o governo está ligando para os deputados para não assinarem o documento em favor da aprovação da comissão parlamentar de inquérito no Estado.

O Piauí perdeu R$ 150 milhões em emendas parlamentares com os cortes que o governo federal fez no Orçamento 2021, que teve um corte de R$ 29,1 bilhões. “Foi o ajuste com alguns cortes que foram noticiados na área da educação, saúde e infraestrutura. No caso do Piauí o corte foi de R$ 150 milhões envolvendo emendas ligadas à infraestrutura como estradas e barragens”, disse o coordenador da bancada do Piauí, deputado federal Átila Lira (Progressistas). O dinheiro para combater a Covid e para os hospitais foram mantidos. As emendas chamadas individuais e de bancadas prevaleceram. Elas não foram mexidas.

Um empresário de Manoel Emído, que não teve a identidade revelada, foi preso em Bom Jesus na Operação Caterva, deflagrada pela Polícia Civil. Ele é acusado de comercializar armas e munições no Sul do Estado. Os policiais foram cumprir 21 mandados de prisão em Canto do Buriti, Eliseu Martins, Manoel Emídio e Colônia do Gurguéia. Foram presas 15 pessoas envolvidas  no comércio de armas e drogas.

Duas empresas de ônibus pararam as atividades na zona Sudeste. Os empresários alegaram que não tem mais recursos para colocar óleo diesel nos veículos. E alegaram também que a Prefeitura de Teresina não está pagando o valor do subsidio para as gratuidades, meia passagem dos estudantes e a manutenção do sistema de transporte público. De acordo com os empresários, a partir de maio todo o sistema deve ser paralisado por falta de condições financeiras de continuarem com as atividades. “De cada 10 passageiros seis são gratuidade e os outros são um quatro do valor da passagem que são os estudantes. Não temos como sustentar isso”, comentou um dos representantes das empresas.

Nos três primeiros meses deste ano foram emitidos mais de mil cartões de gratuidade expedidos pela Semtcas (Secretaria de Assistência Social) da Prefeitura de Teresina. E a gratuidade não tem limite e nem controle para a pessoa circular nos ônibus. Pode rodar quantas vezes quiser.

O diretor do Detran-PI, Garcias Guedes, informou em entrevista à Teresina FM 91,9, que o departamento não vai ampliar nos escritórios por conta da pandemia. E não vai realizar um concurso que estava previsto para 200 vagas, por conta de uma lei federal que impossibilita qualquer aumento de despesa de pessoal em 2021. Há possibilidade desse concurso ser feito em 2022.

As empresas de ônibus informaram que não têm mais condições de rodarem no mês de maio. Os empresários reclamam que de cada 10 passageiros que rodam hoje nos ônibus 6 são gratuidades e ainda tem os estudantes, que pagam um terço do valor. Várias empresas reduziram a quantidade de ônibus circulando e deixaram de rodar nos finais de semana. No consórcio da zona Sudeste eram 17 ônibus e agora só tem cinco circulando. As empresas alegam que os acordos feitos para o pagamento dos subsídios não foram cumpridos e estão com 4 meses, deste ano, sem receber nenhum pagamento por parte da Prefeitura de Teresina.

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