A Prefeitura de Teresina lançará um programa para desempregados e sem renda. O secretário de Finanças, Robert Rios, informou que a prefeitura não vai dar auxílio financeiro para que o dinheiro não seja usado em outra finalidade, mas fará convênio com redes de supermercados para distribuição de alimentos em Teresina.

“Dinheiro em caixa não temos. Temos opção. Nós recebemos a prefeitura com mais de R$ 1 bilhão em dívidas e fizemos um cronograma de pagamento dessas dívidas. E vamos cortar, se for o caso, e comprar primeiro a vacina”, disse o secretário de Finanças do Município, Robert Rios.

O secretário de Governo da Prefeitura de Teresina, Adolfo Nunes, balança no cargo e pode  deixar a pasta ainda hoje. Segundo informações, ele teve alguns desentendimentos com o prefeito e estaria descontente com Dr. Pessoa. Adolfo é o homem da articulação política e o anteparo do prefeito no Palácio da Cidade. Outro que não estaria muito satisfeito nas funções seria o secretário municipal de Planejamento, João Henrique Sousa.

O secretário municipal de Educação, Nouga Cardoso, informou que as escolas da rede pública de ensino do município podem ser disponibilizadas para que as salas de aulas sejam transformadas em leitos para atender aos pacientes Covid. Tudo vai depender da demanda da Saúde municipal quanto à utilização desses espaços, até porque a estrutura é propícia para isso.

O auxílio financeiro de R$ 1 mil foi anunciado pelo Governo para funcionários de bares e restaurantes que foram demitidos nos últimos seis meses e estão sem receber qualquer benefício previdenciário. O cadastro para o auxilio será feito pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SDE).

Um Projeto de Lei foi encaminhado a Assembleia Legislativa para a dotação orçamentária da medida econômica. Serão estabelecidas as regras para o pagamento do auxílio de R$ 1 mil para funcionários demitidos de bares e restaurantes. Depois essas regras constarão em editais preparados pelo governo.

O governador Wellington Dias será o emissário do ex-presidente Lula nas conversas com o PSDB e outros partidos do centro. A estratégia é encontrar um lugar para Lula na crise sanitária. A intenção é que Lula se junte a outros ex-presidentes na busca por uma influência internacional que possa ajudar o País a conseguir vacinas e insumos para a produção de imunizantes. “É hora de dar os braços ao João Doria (SP), ao Eduardo Leite (RS), independente de 2022. É a hora de os líderes demonstrarem grandeza”, afirmou Wellington Dias em entrevista ao Estadão.

O diretor do HUT, Fábio Marcos, informou que o hospital está sendo transformado e se voltando mais para pacientes Covid. Ele disse que as medidas restritivas serviram para reduzir o número de pacientes com tramas, caíram em torno de 43% os acidentes. Fábio Marcos frisou que o HUT mantém a ala de trauma, mas terá uma outra para Covid. Ele disse que foram abertos 68 leitos para atender pacientes Covid.