A gravadora de Sinéad O’Connor, falecida no ano passado, criticou Donald Trump por utilizar o clássico “Nothing Compares 2 U” durante um comício político em Maryland, nos Estados Unidos, em 24 de fevereiro.

Em um comunicado conjunto, o grupo que administra os bens deixados pela artista juntamente com sua gravadora de longa data, Chrysalis Records, expressou indignação com a apropriação da icônica performance de Sinéad O’Connor em eventos políticos por Trump, a quem se referiram como um “diabo bíblico”.

A composição de “Nothing Compares 2 U” é de Prince, mas a emotiva gravação de Sinéad, lançada em 1990, a tornou um dos maiores clássicos do século 20.

Donald Trump não é o único político a enfrentar pedidos de cessação do uso de músicas em eventos políticos. Vários outros artistas, como Rolling Stones, Smiths, Rihanna, Steven Tyler, Linkin Park e Adele, já solicitaram que suas obras não sejam associadas a Trump. Com a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (04), de que Trump continua qualificado como pré-candidato pelo Partido Republicano nas eleições presidenciais de novembro, parece que esses artistas terão que continuar monitorando comícios nos próximos dias.