A luta das mulheres na advocacia teve sua primeira vitória em 1906, quando Myrthes Gomes de Campos conquistou o direito de compor o universo jurídico, tornando-se a primeira advogada do Brasil. Também há o destaque de Esperança Garcia, mulher negra e escravizada, que recebeu o título simbólico de primeira advogada do Piauí.

Em entrevista à Teresina FM, a advogada e conselheira federal da OAB-PI, Isabella Paranaguá, comenta sobre o papel da mulher advogada na conquista de seus direitos.

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Durante bate papo no Jornal da Teresina 1ª Edição, a advogada Isabella Paranaguá destaca que, em escala global, a mulher continua subrepresentada. “Quando abordamos esse assunto e olhamos os dados das mulheres que nos representam esse cenário, é tudo muito preocupante. A mulher ainda continua subrepresentada, ainda há disparidade salarial, altos números de feminicídio e violência”, diz a conselheira federal da OAB-PI.

As mulheres na advocacia enfrentam desafios como a desigualdade entre gêneros na posição de liderança e também na remuneração. Ainda em entrevista, Isabella ressalta que recentemente o Conselho Federal da OAB destacou que a mulher advogada representa mais da metade de inscritos na ordem, no entanto, ainda existem barreiras para conquistar espaço na área no direito.

“O nosso país possui um dos direitos de família mais modernos, e é algo para se orgulhar. Nesse direito encontramos várias conquistas, por exemplo, ano passado foi derrubada a lei que impedia a mulher de realizar a laqueadura por conta própria, enquanto casada”, destaca Isabella Paranaguá sobre os avanços das conquistas da mulheres no Brasil.

Para conferir a entrevista completa com Isabella Paranaguá basta acessar o canal da Teresina FM no Youtube.