Os dados fazem parte dos resultados do módulo de Segurança Alimentar, inserido na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua)
A insegurança alimentar reduziu no Piauí, mas cerca de 42% dos domicílios ainda apresentam algum grau de insegurança alimentar, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (25).
Os dados fazem parte dos resultados do módulo de Segurança Alimentar, inserido na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2023, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
No Piauí, em 2023, a PNAD Contínua registrou que a população residente em cerca de 42% dos domicílios do estado apresentava algum grau de insegurança alimentar, o quinto maior indicador do Brasil, 14,4 pontos percentuais acima da média nacional (27,6%), e 3,3 pontos percentuais acima da média da região Nordeste (38,7%).
Dentre os estados, os maiores indicadores de insegurança alimentar foram de Sergipe, com 49,2%, e do Pará, com 47,7%. Os menores indicadores foram os de Santa Catarina, com 11,2%, e o do Paraná, com 17,9%.
De acordo com os graus de insegurança alimentar, a PNAD Contínua do IBGE registrou no Piauí, em 2023, que cerca de 27,2% dos domicílios do estado estavam com um grau leve de insegurança, enquanto que 8,7% dos domicílios com grau moderado e 5,4% com grau grave.
Somando-se a proporção de domicílios com grau moderado e grave no Piauí, tínhamos que 14,1% dos domicílios estavam em situação de mais efetiva insegurança alimentar. Em termos de Brasil, a pesquisa registrou que cerca de 18,2% dos domicílios estava com um grau
leve de insegurança, enquanto que 5,3% dos domicílios com grau moderado e 4,1% com grau grave.
Somando-se a proporção de domicílios com grau moderado e grave no país, tínhamos que 9,4% dos domicílios estava em situação de mais efetiva insegurança alimentar.
Dentre os estados da federação, considerando-se o somatório de insegurança alimentar dos graus moderado e grave, aquele que apresentou maior indicador foi o Pará (20,3%), seguido de Sergipe (18,7%). Os menores indicadores ficaram com Santa Catarina (3,1%) e Paraná (4,8%).