20/09/2024
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Pesquisa do IBGE destaca aumento de 55% no número de empresas da Construção Civil no Piauí

De acordo com a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), do IBGE, aumentou em 55%, nos últimos dez anos, o número de empresas da […]

Publicado por: Jade Luara 17/07/2024, 09:08

De acordo com a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), do IBGE, aumentou em 55%, nos últimos dez anos, o número de empresas da construção civil com cinco ou mais funcionários atuando no Piauí. O número foi de 457 empresas em 2013 para 711 em 2022. Um crescimento considerável que mostra a importância do setor da construção civil no estado.

Foto: Reprodução

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina-Piauí), Guilherme Fortes, falou sobre esse crescimento que impacta diretamente na geração de novos negócios. “Essa expansão é um reflexo da especialização. Empresas que nasceram da pintura, marcenaria, gesso que atuam com terceirização ao longo da jornada. Essa é uma característica nacional”, explicou.

O estudo do IBGE também apontou uma queda de aproximadamente 46,5%, passando de 37.722 empregados em 2013 para 20.180 em 2018, resultando em uma redução de 17.542 trabalhadores. “Também tivemos uma redução na força de trabalho. E isso também se dá pela informalidade que é percebida nas pequenas obras”, informou Guilherme Fortes.

A pesquisa mostra ainda que no Piauí, em 2022, a média de pessoas ocupadas por empresa da construção civil foi de 28, um indicador que é inferior à média nacional de 32 empregados por empresa. Essa discordância destaca essa informalidade de trabalho em obras menores, demandas específicas do mercado e especialização de empresas.

Guilherme Fortes destaca ainda os impactos para a economia em decorrência do aumento das empresas e redução de ocupados na área. “O impacto positivo é que hoje temos empresas especializadas com pessoas bem treinadas que conseguem se manter sempre trabalhando, mesmo que seja uma empresa terceirizada. E o negativo é que tem empresas que não são totalmente formalizadas e que não estão nos dados estatísticos. Além disso podemos citar os acidentes em obras. Isso recai nos números formais. Essa é uma luta do setor que vem tentando rebater com nossas parcerias com Sebrae, com a Federação das Indústrias para treinamento e formalização”, finalizou.

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