19/09/2024
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Fundador do Telegram é apresentado à Justiça na França

O bilionário é acusado de não ter agido contra a disseminação de conteúdos criminosos em sua plataforma

Publicado por: Lays Viana 28/08/2024, 12:26

A Justiça francesa deve decidir, nesta quarta-feira 28, se acusa e eventualmente decreta a prisão preventiva do fundador do Telegram, o franco-russo Pavel Durov, que está à disposição judicial, após a sua detenção no sábado que gerou críticas em todo o mundo.

Durov foi transferido para o Palácio da Justiça, em Paris, no início da tarde, depois de vários dias sob custódia policial, disse à AFP uma fonte próxima ao caso.

O bilionário de 39 anos, detido no sábado no aeroporto Le Bourget, ao norte de Paris, é acusado de não ter agido contra a disseminação de conteúdos criminosos em seu serviço de mensagens criptografadas.

Pavel Durov, CEO dp Telegram (Foto: Steve JENNINGS / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP )

A empresa, que tem 900 milhões de usuários, garantiu que “cumpre as leis da União Europeia” e que “é um absurdo afirmar que uma plataforma ou o seu proprietário são responsáveis pelos abusos”.

O Telegram posicionou-se como uma alternativa às plataformas de mensagens americanas, criticadas pela exploração comercial dos dados pessoais dos usuários.

As mensagens criptografadas do Telegram desempenham um papel fundamental no contexto da ofensiva russa na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022, e são ativamente usadas por políticos e observadores de ambos os lados.

Mas seus críticos acusam o Telegram de hospedar conteúdo muitas vezes ilegal, desde imagens sexuais extremas até desinformação, incluindo serviços de compra de drogas.

A Justiça francesa abriu uma investigação no dia 8 de julho por cumplicidade em crimes organizados na plataforma, como tráfico de drogas, pornografia infantil, fraude e lavagem de dinheiro em gangue organizada, entre outros.

Seu guarda-costas e seu assistente, que também foram detidos na noite de sábado ao chegarem à França com Durov, foram libertados após serem interrogados, segundo uma fonte próxima ao caso.

Agora, a Justiça deve decidir se o liberta sem acusações, como seus funcionários, se o indicia ou se decreta sua prisão preventiva ou medidas de controle judicial.

 

Fonte: AFP / Carta Capital

 

 

 

 

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