Número 2 do grupo extremista fez anúncio neste domingo (22) após ataques à terceira maior cidade de Israel. Na semana passada Hezbollah culpou Israel por explosões de pagers e walkie-talkies, e Exército israelense fez maior bombardeio ao Líbano com membros do grupo como alvo
O número 2 do Hezbollah disse neste domingo (22) que o grupo está em “guerra indefinida” contra Israel e prometeu manter ofensivas no país até um acordo de cessa-fogo na Faixa de Gaza.
A declaração de Naim Kassem, o vice-comandante do grupo extremista, ocorre em um momento de escalada das tensões entre o Hezbollah e Israel que redefiniu os rumos da guerra na Faixa de Gaza e fez o Exército israelense tirar tropas de Gaza e redirecioná-las no norte, onde o grupo extremista atua.
Kassem admitiu que o grupo foi “ferido” após os ataques da semana passada — as explosões em série de pagers e walkie-talkies do Hezbollah cuja autoria o grupo atribiu a Israel, e o bombardeio israelense a Beirute, o maior ataque ao Líbano desde o início da guerra. Mas disse que a escalada fará o grupo extremista “ressugir com força”.
Akil morreu no ataque de Israel a Beirute. Ele era o principal alvo do ataque, que deixou 45 mortos no total.