A ação abrange operações de fiscalização e repressão, além de campanhas educativas sobre os perigos das queimadas ilegais
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) estão realizando uma força-tarefa para combater incêndios criminosos na região do Cerrado piauiense. Os focos de incêndio são monitorados via satélite pela Semarh.
A ação abrange operações de fiscalização e repressão, além de campanhas educativas que visam conscientizar a população sobre os perigos das queimadas ilegais. O foco é proteger o ecossistema local, fundamental para a biodiversidade e a saúde ambiental.
Segundo o major Dênio Marinho, diretor de Fiscalização da Semarh, aproximadamente 90% dos incêndios na região são causados por ações humanas. “A equipe está ‘in loco’ verificando os focos de incêndio observados via satélite e conversando com as comunidades locais. De acordo com informações dos moradores, caçadores têm utilizado fogo na prática da caça, o que contribui para o aumento dos incêndios. E reforçamos junto à população local que qualquer prática de caça e queima será autuada”, enfatiza.
Marinho também destacou que a ação é resultado de um monitoramento constante das áreas de risco. “Nossa estratégia integrada visa intensificar o combate aos crimes ambientais, protegendo a fauna, a flora e os recursos hídricos. A colaboração da população é essencial para reduzir os incêndios e garantir um futuro sustentável para o Cerrado”, afirmou.
Para o secretário da Semarh, Daniel Oliveira, a força-tarefa da Semarh e DPMA busca não apenas mitigar os incêndios, mas também promover a conscientização da comunidade sobre a preservação do Cerrado. “A união de esforços entre autoridades e população é fundamental para assegurar um futuro sustentável e proteger a rica biodiversidade da região”, ressaltou o secretário.
O Governo do Piauí, por meio da Semarh, publicou a Portaria Nº 134 que proíbe o uso do fogo em todas as suas formas, durante o período compreendido entre 17 de setembro a 17 de novembro de 2024, em todo o território piauiense. O período poderá ser estendido caso as condições climáticas e meteorológicas continuem desfavoráveis para o emprego do fogo.