A Corte recomendou, dentre outras coisas, a “implementação de medidas para aprimorar a gestão do contratual
A administração do Parque Estadual Zoobotânico de Teresina possui problemas que passam pela questão da comunicação interna e externa, gestão contratual e controles administrativo e contábil. As constatações estão em relatório de auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI).
O TCE-PI divulgou as informações nesta quarta-feira, 02. A auditoria avaliou: conformidade da execução contratual nos aspectos de infraestrutura, governança, transparência, proteção à biodiversidade e comunicação.
O Tribunal de Contas recomendou, dentre outras coisas, a “implementação de medidas para aprimorar a gestão do contratual, que visam não só a conformidade contratual, mas também o enriquecimento da experiência dos visitantes e a proteção ambiental” e apontou a necessidade de “ melhorar a comunicação interna e externa, além de corrigir falhas em controles administrativos e contábeis, para garantir a eficiência financeira do projeto”.
“Por outro lado, para além dos achados de auditoria descritos, são visíveis os avanços na valorização da estrutura física do Bioparque Zoobotânico desde o início da vigência contratual, fato identificado pelo crescimento da visitação e impressão geral da sociedade, e como pôde ser observado durante a instrução do processo e na diligência in loco”, acrescentou o órgão.
O Zoobotânico é administrado pela empresa Bioparque Zoobotânico Ltda. A concessão se deu em 2021 e abrange a gestão, manutenção e revitalização do parque.
A empresa terá que fazer um investimento total de R$ 68.192.044,12 no local. O prazo de vigência do contrato é de 35 anos. Não conseguimos contato com a Bioparque Zoobotânico Ltda para tratarmos sobre a auditoria.