Maria Lívia, de apenas sete meses de vida, encontra-se internada em Teresina
Maria Lívia, de apenas sete meses de vida, luta pela vida desde que nasceu. São vários procedimentos médicos, que custam caro, por isso familiares e amigos da pequena deram início a uma corrente solidária visando arrecadar dinheiro.
Lívia tem artrogripose múltipla congênita, doença rara, que afeta músculos e articulações de bebês desde o nascimento, causando rigidez e deformidades articulares. A bebê, que mora em Campo Maior, encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Teresina para a realização de parte do tratamento.
O acompanhamento é feito pela mãe, Maria de Fátima do Nascimento Morais, que contou um pouco da situação de saúde da pequena guerreira em entrevista à Teresina FM.
Segundo Fátima, a doença afetou os pés, joelhos, quadril e mãos da filha, que já fez cirurgia nos pés e está usando órteses (que serve para alinhar ou dar suporte a uma parte do corpo).
“Ela tem que retornar para o ortopedista avaliar para ver em relação aos joelhos porque tem luxação e os quadril também tem luxação (vai fazer cirurgia). Tem o queixo curto está em análise para saber se é necessário fazer”, relatou a mãe.
Ainda de acordo com Maria de Fátima, a suspeita é a de que uma infecção contraída durante a gravidez tenha acarretado os problemas: “Ela tem acompanhamento com neuropediatra, a neuro e a geneticista, baseadas nos exames, estão achando que foi alguma infecção contraída no início da gravidez, está em análise com a infectologista”.
Por não consegui deglutir (ato de engolir) desde o nascimento, Maria Lívia se alimenta através de sonda e também tem muita sialorreia (saliva) por falta da deglutição, além disso, usa traqueostomia devido ao fato da respiração estar comprometida.
É a segunda vez que a pequena tem de dar entrada na UTI, onde é acompanhada também por fonoaudiólogo e fisioterapeuta durante os sete dias da semana.