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Com a conclusão do caso, Lucélia Maria da Conceição, 53 anos, que havia sido presa sob suspeita de envolvimento, foi libertada
O Departamento de Polícia Científica do Piauí divulgou, nesta quarta-feira (15), os motivos para a demora na conclusão do laudo pericial relacionado ao envenenamento dos irmãos Ulisses Gabriel, 8 anos, e João Miguel, 7 anos. O incidente ocorreu em agosto do ano passado e envolvia a suspeita de intoxicação por cajus.
Após quatro meses de análises, o laudo final apontou que a fruta não foi responsável pelo envenenamento. Com a conclusão do caso, Lucélia Maria da Conceição, 53 anos, que havia sido presa sob suspeita de envolvimento, foi libertada.
Foto: Reprodução
Confira a nota:
Caso dos envenenamentos em Parnaíba
Ao longo de muitos anos, sempre foi difícil se conseguir fazer os exames toxicológicos forenses necessários para os crimes ocorridos no Piauí; mesmo com toda boa vontade, os demais estados não têm como receber em curto espaço de tempo uma quantidade de 15 exames como no presente caso ocorrido em Parnaíba; e quando se recebe é dois ou três casos após uma espera de vários meses; ora, devido à quantidade que se tinha pra fazer no presente caso, seria mais lógico se aguardar a chegada dos reagentes já comprados e fazer em Teresina, o que de fato foi feito.
O laboratório iniciou seu funcionamento em setembro e desde então, houve viagem dos peritos para treinamentos em vários Estados da federação, sendo o último o Espírito Santo; também houve treinamentos em Teresina por técnicos das empresas; além disso, se aguardou a chegada de vários reagentes comprados que chegaram em épocas diferentes sendo que os que possibilitaram fazer as perícias no estômago chegaram primeiro, motivo pelo qual foram feitas naquele momento; o reagente que possibilitou fazer os últimos exames só chegou no final de dezembro, motivo pelo qual ficou pronto no começo de janeiro; pari passu, também tivemos desenvolvimento e implementação de métodos de análises toxicológicas.
É um laboratório novo, recém-inaugurado, e cujos peritos estão fazendo todo o esforço pra dar conta das demandas: quase todos os dias estão saindo mais de meia noite do mesmo.
A Polícia Científica piauiense tem feito o que é possível para colaborar na resolução desse caso dos envenenamentos, conforme rezam os métodos científicos forenses.
LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA FORENSE DO IML
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA CIENTÍFICA
A mudança no caso ocorreu com o resultado do laudo dos cajus e a prisão de Francisco Pereira, de 53 anos, na manhã desta quarta-feira (8), em Parnaíba. Ele é o principal suspeito do envenenamento que matou quatro pessoas da mesma família no município, após o consumo de arroz contaminado com veneno no dia 1º de janeiro deste ano.
Francisco é padrasto de Francisca Maria da Silva, mãe das duas crianças que morreram após comerem cajus no ano passado, e também de Lauane da Silva, de três anos, que faleceu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) na última segunda-feira (6).