Até logo é uma breve despedida.
Quando dizemos até logo, estamos dizendo até breve.
Quando dizemos ate breve ou até logo, na verdade estamos querendo dizer um vou ali e volto já.
Às vezes estamos simplesmente querendo dizer um até amanhã.
Dizem alguns que até breve não passa de um adeus disfarçado. Mas nem sempre é assim. Nem sempre um até logo, um até breve, um até amanhã, é um adeus disfarçado.
Um ate breve é só um até breve; um até logo é só um até logo; um até amanhã é só um até amanhã.
Se fosse um poeta aproveitaria para dizer:
Até logo!
Aqui ficam férteis momentos
do meu viver.
Na lágrima levo a aurora
na bagagem o mundo,
vou-me embora.
Mas que bobagem.
Aqui não tem poeta e muito menos despedida.
São apenas divagações…
Como diz Martha Medeiros, “meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei”.
Um até logo ou um até breve.
Ou um pouco mais de Martha Medeiros: “O único silêncio que perturba, é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate à nossa porta, não há emails na caixa de entrada, não há recados na secretária eletrônica e, mesmo assim, você entende a mensagem”.
Até logo…