Domingo, ontem, foi o Dia da Família, uma data que deveria ser comemorada por todos, como se um Natal fosse.
A família, afinal é o alicerce, é a fortaleza. E, como diz um provérbio chinês, quando as raízes são profundas não há razão para temer o vento.
Como diz o jornalista e radialista carioca Antônio Marcos Pires, fim e começo de ano é o momento em que a gente pensa mais na família.
Mais ainda nesses tempos de internet em que a família vai se desagregando, cada um no seu quarto, cada um no seu computador.
Muitas vezes, embora sob o mesmo teto, a família se comunica pelas redes sociais, por email ou facebook.
Está na hora de termos novamente a mesa do jantar.
Mesa do jantar, onde antigamente pais, filhos, avós se reuniam para trocar ideias, desabafos, conselhos, enfim, onde a família se reunia ao final de cada dia.
A família é a primeira e mais importante célula da sociedade, mas anda desacreditada, abandonada, na base do cada um faz o que bem entende.
É preciso fortalecer outra vez o elo familiar.
É preciso reviver, com urgência, a mesa do jantar.
Os filhos perguntando ao pai como foi o seu dia de trabalho; os pais perguntando aos filhos as novidades da escola; aquela união que fortalece o amor… a confiança… fortalece a vida em grupo.
Natal e Ano Novo trazem sempre à mente das pessoas a importância da família.
Bebedeiras e comilanças à parte, sente-se no ar uma espécie de aroma do amor, o cheiro de Deus abençoando as famílias.
Mas, o importante é que esse cheiro permaneça o ano todo. O importante é que retomemos o verdadeiro conceito de família: pai, mãe, irmãos, tios, primos…
Família é o mesmo sangue correndo nas veias. E claro que a família adotiva também é amada por que, embora não seja sangue do mesmo sangue, é sangue da alma, almas que se juntam pelo dom da solidariedade, do amor, do bem comum.
Família, enfim, é uma associação que se norteia pelas leis do respeito, do amor, da ajuda mútua, da união…
Célula mater da sociedade, a família tem que manter sua grandeza no convívio diário, porque a família é o núcleo sagrado que se associa a outros núcleos e cujo ideal é formar uma grande sociedade, a sociedade do bem, do amor, do respeito, da solidariedade, uma sociedade com paz; uma sociedade onde as desavenças sejam resolvidas com as força do amor, não pela violência.