A Folha de S. Paulo revelou, em reportagem publicada no sábado (18), que a Fundação Nacional do Índio (Funai) chegou neste ano ao menor quadro de funcionário permanentes desde 2008: apenas quatro em cada dez cargos do órgão estão atualmente ocupados. Sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL), dois pedidos para realização de concursos feitos pela fundação foram rejeitados com a justificativa de “impossibilidade em face da atual situação fiscal do país”. Os documentos obtidos pela Folha vêm à tona em meio à comoção nacional e internacional gerada pela morte do indigenista (e ex-funcionário da Funai) Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, assassinados por um pescador na região do Vale do Javari, na Amazônia brasileira.