Segundo levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), 90 Municípios piauienses fecharam o primeiro semestre deste ano com déficit financeiro.
Os dados evidenciam que, a cada R$ 100 arrecadados, R$ 92 foram usados para o custeio de pessoal e pagamento da máquina pública.
Nas cidades pequenas boa parte do que é investido sai do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que só em agosto sofreu um corte de quase 24%. Por isso vários prefeitos começaram a cortar gastos e uma das alternativas mais drásticas foram as demissões de servidores terceirizados e comissionados.
Foi o caso de Bruno Neto, chefe do executivo de Angical-PI. O gestor anunciou, durante evento nesta quarta-feira, 30, na Alepi, que vai demitir, imediatamente, 30 servidores e reduzir em 25% o próprio salário e o do vice.