O Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) foi notificado sobre a ilegalidade da paralisação que acontece pela segunda vez nesta segunda-feira, suspendendo o atendimento com consultas, exames e cirurgias eletivas. A direção da Fundação Municipal de Saúde (FMS) representou contra o movimento na Justiça. O desembargador Joaquim Santana Filho, do Tribunal de Justiça, determinou que os médicos mantivessem 90% do atendimento nos hospitais e unidades públicas de saúde do município. Em caso de descumprimento foi estipulada uma multa de R$ 100 mil por dia ao sindicato. Mesmo com a decisão, os médicos paralisaram as atividades e se reuniram pela manhã em concentração em frente ao Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo. Os médicos alegam a falta de condições de trabalho pela falta de insumos e medicamentos nas unidades públicas, cobram reajuste salarial e também a realização de concurso público. A decisão do desembargador ainda autoriza o desconto integral dos dias não trabalhados pelos servidores da saúde, em caso de descumprimento. O magistrado alegou que a paralisação causa prejuízo para a população que necessita de assistência médica e hospitalar.