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O Ministério Público do Trabalho informou sobre uma lista com 34 empresas ou empregadores que sujeitam as pessoas à condição análoga à escravidão. Segundo o […]
O Ministério Público do Trabalho informou sobre uma lista com 34 empresas ou empregadores que sujeitam as pessoas à condição análoga à escravidão. Segundo o Procurador do Trabalho, Edno Moura, as pessoas são exploradas principalmente na cadeia da carnaúba, em pedreiras para a extração de paralelepípedo e na produção de grãos, sobretudo na limpeza de áreas de áreas para o plantio. Outra vertente é o trabalho doméstico onde o MPT está investigando várias denúncias de pessoas em situações degradantes em Teresina, Parnaíba e Picos. O procurador confirmou que existem várias investigações em andamento sobre trabalho doméstico análogo à escravidão por falta de remuneração, jornada exaustiva, retenção de documentos, dívidas inexplicadas ou situação degradantes no trabalho. Edno Moura frisou que o MPT tem recebido denúncias que são investigadas e apuradas para ver a fundamentação e a adoção das medidas cabíveis. No ano passado, o estado do Piauí foi o segundo do país no número de trabalhadores resgatados nessa situação. Só na cadeia da carnaúba de 153 trabalhadores, 83 deles estavam em condição semelhante a escravos no ano passado e foram resgatados numa ação do Ministério Público do Trabalho com os parceiros.