O senador Marcelo Castro (MDB) foi mais um dos que “chorou” pela suspensão das imorais emendas Pix, ordem de Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). O emedebista foi dizer, em entrevista à imprensa, que o ministro foi mal-assessorado. O senador disse também que a decisão gera uma desconfiança desnecessária sobre o assunto, prejudicando o envio de recursos a Estados e Municípios. Marcelo só não informou, nem fará isso, que o mecanismo gera brechas gigantescas para a prática da corrupção, afinal, não permite o mínimo de controle por parte dos órgãos fiscalizadores. Os parlamentares fazem as indicações dentro da LOA (Lei Orçamentária Anual), o governador e o prefeito beneficiados têm o poder de decidir onde investir o dinheiro, só que não precisam informar o Governo Federal sobre o destino dos recursos. Tudo isso é institucionalizado… O que teve de político revoltado com a suspensão da “regalia” não está escrito. O interessante (ironia) é que boa parte dos congressistas unem forças para reverter a decisão judicial, mas não movem uma palha visando dar transparência ao que deveria ser transparente.