Delegado diz não haver um perfil fixo para as vítimas de crimes virtuais.
Matéria de Gabriel Prado
A internet se tornou um meio fundamental para as relações sociais, de trabalho, lazer e informação por conta de sua instantaneidade e praticidade. Com o celular sempre à mão, se tornou fácil ter acesso a todo tipo de conteúdo e manter contato com pessoas de qualquer lugar do mundo a todo instante. Porém, isso abre as portas para novas atividades criminosas que se utilizam das ferramentas disponíveis na internet para cometer delitos com o objetivo de lucrar com isso.
Ao todo, a Delegacia de Repreensão dos Crimes de Informática no estado do Piauí registrou, em 2022, 3.712 boletins de ocorrência, sendo 2.061 por casos de estelionato, 881 por invasão do dispositivo e 770 relacionados a outros casos.
O delegado Humberto Mácola, em entrevista ao programa JT1, dá dicas de como evitar cair em golpes virtuais:
“Tudo depende de um gatilho emocional da vítima. O criminoso, em algum momento, vai precisar do “auxílio” da vítima. Ela vai precisar entregar ou uma informação privilegiada, ou desencadear uma ação como apertar um botão para que o criminoso tenha aquela porta aberta para entrar na vida privada da vítima e obter o lucro indevido. Sempre falamos para a vítima nunca entregar informações pessoais privilegiadas para quem quer que seja, principalmente para pessoas que você tenha dúvida de sua autenticidade quando contactado por qualquer plataforma”, explica o delegado.
Para Humberto, não existe um perfil fixo para cair em um golpe. Muitas das vítimas são pessoas esclarecidas e já acostumadas com o ambiente virtual, porém, não estão isentas de serem enganadas ou persuadidas a comete erros.
Confira a entrevista a seguir: