O advogado ainda relatou que foi impedido de falar com o seu cliente
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, estiveram presentes no Comando-Geral e na Corregedoria da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) protocolando uma representação em favor do advogado Acelino Junior. Ele afirma que sofreu violação de prerrogativas durante exercício profissional na delegacia da cidade de Luzilândia, região norte do estado.
O advogado relatou que foi impedido de falar com o seu cliente e que em seguida foi surpreendido com palavras de baixo calão proferidas por um sargento (que não teve a identidade revelada) da Polícia Militar.
A denúncia foi apresentada à Corregedoria da PM-PI nesta quinta-feira (23).
O presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB-PI, Albelar Prado, repudiou a ação.
“A Comissão está acompanhando o caso. Viemos até a Corregedoria da PM-PI para protocolar uma representação contra o sargento da Polícia Militar de Luzilândia que impediu o Advogado, Acelino Junior, de exercer sua função, além de proferir tons pejorativos contra o profissional. A Comissão ainda solicitou providências por parte da Corregedoria”, frisou Albelar.
O Art. 7 do Estatuto dos Advogados da Ordem dos Advogados do Brasil estabelece que é direito do advogado comunicar-se com seu cliente, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis.