O Piauí registrou queda no número de pessoas que não sabem ler nem escrever, mesmo assim o estado é o segundo do Brasil com o maior número de analfabetos. A informação consta no último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dados foram coletados em 2022 e abarcam pessoas de 15 anos ou mais de idade. A taxa de analfabetismo era de 22,93% em 2010 e passou para 17,23% em 2022, queda de 24,86%.

Sede do IBGE, em Brasília (Foto: Reprodução/IBGE)

“No Piauí havia 2,58 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 2,14 milhões sabiam ler e escrever, e cerca de 446 mil pessoas não sabiam. A partir desses totais populacionais, a taxa de alfabetização foi de 82,77% em 2022 e, consequentemente, a taxa de analfabetismo foi de 17,23%”, informou o IBGE.

Dos dez municípios com as maiores taxas de analfabetismo no país, seis são do Piauí.

A menor taxa de alfabetização é a de Alagoas, com 82,34%, assim como a maior taxa de analfabetismo: 17,66%. Situação bem diferente de Santa Catarina, que detém os melhores índices.

Dentre todas as unidades da federação, a maior taxa de alfabetização é a de Santa Catarina, 97,33%, bem como a menor taxa de analfabetismo: 2,67%.

Cenário nacional

Ainda segundo o IBGE, “no Brasil, em 2022, o número total de pessoas de 15 anos ou mais de idade chegou a 163 milhões, das quais 151,5 milhões sabiam ler e escrever, e 11,4 milhões não sabiam. A partir desses totais populacionais, a taxa de alfabetização foi de 93,0% e, consequentemente, a taxa de analfabetismo foi de 7,0% desse contingente populacional”.

A taxa de analfabetismo, que havia sido de 9,63% em 2010, caiu para 7,0% em 2022, isso representou uma queda de 27,31% na proporção de pessoas analfabetas no país.

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