We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
A auditoria diz respeito ao período que vai de 2014 a 2022
O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) julgou procedente a auditoria feita pelo Ministério Público de Contas (MPC-PI) no sistema de transporte coletivo urbano de Teresina. O plenário do TCE homologou o estudo durante a sessão plenária da última quinta-feira, 20.
A Corte emitiu, após o julgamento, recomendações e determinações à Prefeitura Municipal de Teresina, à STRANS (Superintendência Municipal de Trânsito) e ao Consórcio Operacional SITT/SETUT, que administra o sistema, com o objetivo de melhorar a gestão, a sustentabilidade e a qualidade dos serviços.
Ônibus parados, no Centro de Teresina, durante protesto de motoristas e cobradores (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)
A auditoria diz respeito ao período que vai de 2014 a 2022. O MPC-PI focou no desempenho, na priorização de investimentos públicos, na eficiência do Sistema Inthegra, no modelo de remuneração dos operadores, no funcionamento do Sistema Eletrônico de Bilhetagem (SEB) e na atuação da STRANS na fiscalização.
As constatações:
Segundo trecho do relatório divulgado pelo Ministério Público de Contas do Piauí, há uma baixa prioridade de investimentos no sistema de transporte coletivo da capital. A análise mostra que apenas R$ 80,5 milhões dos R$ 776,75 milhões destinados à infraestrutura urbana foram aplicados diretamente no transporte público.
Terminal de integração do sistema de transporte coletivo urbano de Teresina (Foto: Divulgação/PMT)
“Também foi evidenciada a ineficiência na integração do sistema, já que o Inthegra não alcançou seus objetivos, apresentando falhas na conexão entre linhas alimentadoras e troncais, além da ausência de linhas interterminais”, acrescenta o relatório.
O TCE-PI recomendou que a Prefeitura de Teresina adote políticas públicas para aprimorar o transporte coletivo e implemente políticas tarifárias sustentáveis, compatíveis com a realidade econômica dos usuários. Foi recomendado à STRANS o aprimoramento dos processos de fiscalização e a divulgação de informações sobre créditos não utilizados dos cartões.
O Tribunal determinou ainda que, no prazo de seis meses, a Prefeitura elabore um Plano de Ação ou apresente um Termo de Ajuste de Gestão (TAG). Também foi determinada a abertura de um processo de monitoramento para acompanhar o cumprimento das deliberações.
A Teresina FM conseguiu contato com o Executivo municipal, que prometeu enviar manifestação acerca do assunto.