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Caso o réu não cumpra a determinação, a Defensoria Pública do Piauí será automaticamente designada para assumir sua defesa, garantindo assim seus direitos processuais.
A Justiça do Piauí determinou que Adailton Maturino, falso cônsul acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa, nomeie um novo advogado em até 15 dias. A decisão foi tomada pela juíza Lucyane Martins Brito, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, após o atual defensor do réu não cumprir com a obrigação de apresentar a defesa escrita, mesmo após ser intimado. A magistrada interpretou essa omissão como possível abandono de causa, uma situação que poderia comprometer os direitos de defesa do acusado e prejudicar o andamento do processo.
Reprodução/Facebook
Caso o réu não cumpra a determinação, a Defensoria Pública do Piauí será automaticamente designada para assumir sua defesa, garantindo assim seus direitos processuais.
A trajetória de Maturino é marcada por controvérsias e prisões. Em 2014, ele foi preso pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), junto a dois advogados, acusado de subornar uma faxineira da Corregedoria Geral de Justiça para obter informações privilegiadas sobre um processo administrativo. Depois de um mês de prisão preventiva, Maturino foi libertado sob a condição de não sair de Teresina sem prévia comunicação.
O caso de Maturino ganhou repercussão internacional quando, em 2018, ele se apresentou como cônsul de Guiné-Bissau no Piauí, sendo recebido por autoridades locais. No entanto, sua história de envolvimento com atividades ilícitas não parou por aí. Em 2021, ele foi preso novamente, desta vez pela Polícia Federal, durante a Operação Faroeste, um esquema envolvendo desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia, que eram acusados de vender decisões judiciais. Maturino permaneceu detido até 2022, quando foi libertado por decisão do Superior Tribunal de Justiça.