O presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados, Marcus Vinícius Nogueira, disse que houve abuso no cumprimento dos mandados judiciais durante operação Coiote, […]
O presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados, Marcus Vinícius Nogueira, disse que houve abuso no cumprimento dos mandados judiciais durante operação Coiote, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado, na região de São Raimundo Nonato.
O coordenador do Gaeco, promotor de Justiça, Rômulo Cordão, destacou que 19 advogados estavam envolvidos com a quadrilha que fraudava empréstimos para aposentados e as instituições financeiras. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em cinco endereços de advogados.
O promotor Rômulo Cordão pediu o bloqueio de R$ 6 milhões das contas dos advogados acusados de fraude e litigância de má fé que ingressaram com mais de 19 mil ações com pedido de indenização.
“Houve alguns abusos por parte do MP e até mesmo da polícia no momento em que foram feitas as buscas, tanto nas residências dos advogados, quanto nos escritórios. Temos uma lei federal que confere algumas prerrogativas no momento em que ocorrem as buscas e apreensões. E estas prerrogativas, no entendimento da OAB, não foram