Um pastor e falso cônsul da Guiné Bissau foi preso na operação Faroeste, realizada na Bahia. Esse sujeito, Adailton Maturino dos Santos, recebeu título de […]
Um pastor e falso cônsul da Guiné Bissau foi preso na operação Faroeste, realizada na Bahia. Esse sujeito, Adailton Maturino dos Santos, recebeu título de cidadão teresinense e foi recebido oficialmente pelo Tribunal de Justiça do Piauí como vice-cônsul da Guiné Bissau.
Adailton Maturino responde por ação penal acusado de formação de quadrilha e corrupção em 2014. Ele respondia ao processo em liberdade, depois de passar por audiência de custódia. Em 2018, Adailton, que estava morando na Bahia, apesar de estar proibido de se afastar de Teresina, voltou para receber o título de cidadania e foi recebido também no TJPI.
A operação Faroeste afastou quatro desembargadores e dois juízes do Tribunal de Justiça da Bahia. A Operação cumpriu quatro mandados de prisão temporária e 40 mandados de busca e apreensão em gabinetes, fóruns, escritórios de advocacia, empresas e nas residências dos investigados. O esquema ainda atuava na venda de decisões para legitimar terras.
Na Bahia foram presos Maturino, sua esposa a advogada Geciane Souza Maturino dos Santos; o advogado Márcio Duarte Miranda e o assessor do desembargador Gessivaldo Britto, Antônio Roque do Nascimento Neves. Adailton Maturino estava usando treze CPF diferentes com o nome dele, e uma carteira de estagiário da OAB, que estava cancelada.
O Ministério das Relações Exteriores informou que o Governo Brasileiro não designou Adailton e nem sua esposa, Geciane Souza Maturino dos Santos, como agentes diplomáticos ou consulares do país africano.