A suspeita foi acusada pela sua vizinha, a vereadora Thanandra Sarapatinhas
Os advogados da mulher identificada como Creusa, suspeita de biocídio (assassinato de animais), pedem o ressarcimento, no valor de R$ 1 milhão, por danos morais. Ela foi acusada pela hoje vereadora Thanandra Sarapatinhas (Patriota), sua vizinha, de envenenar uma cadela.
O fato aconteceu ainda em 2020. O animal pertencia à parlamentar.
O pedido de indenização foi feito após a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) concluir que a causa da morte não foi por envenenamento, como apontava a hoje parlamentar, e assim inocentando a suspeita (60 anos de idade).
A cadela, chamada de Lua, foi analisada pelo Instituto de Criminalística do Piauí e pelo Instituto de Criminalística do Maranhão para um novo laudo toxicológico. Segundo a delegada Edenilza Viana, responsável pelo caso, no laudo particular, encomendado pela vereadora, e no laudo público, não foi detectada a substância chumbinho e sim o metal chumbo, que pode ser encontrado em qualquer ambiente de uma casa.
A advogada de defesa da vizinha de Thanandra Sarapatinha, Amparo Rodrigues, disse, em entrevista à Teresina FM, que a sua cliente foi levianamente acusada de um crime que não cometeu: “Ela teve a honra, a dignidade e a imagem dela violada”.
O advogado da parlamentar, Lucas Ribeiro, conta que ainda não tiveram acesso ao inquérito em que a delegada concluiu que não houve crime e que não indiciou Creusa: “ A gente entende que houve sim crime e que há um suspeito do crime”, disse o advogado.
Ainda de acordo com ele, será feito o pedido da reabertura do inquérito policial para que sejam feitas algumas diligências que comprovem o delito.
A morte do animal foi relatada por Thanandra, por meio de suas redes sociais, no dia 18 de julho de 2020. Ela chegou a realizar um protesto, com carro de som, na frente da casa de Creusa.
Por meio do Instagram, Sarapatinhas divulgou o resultado de um exame toxicológico particular que mostra que foi encontrado chumbo, e não chumbinho, no organismo de Lua.
A idosa chegou a ser presa preventivamente, no dia 20 de agosto, logo depois que a vereadora denunciou a morte de outra cadela de seu criatório, também alegando envenenamento.