As pessoas estão se sentindo inseguras até dentro de casa
“A violência não é algo normal e nem suportável”, disseram os dois especialistas em Segurança ouvidos no JT2 da Teresina Fm 91,9, a delegada Eugênia Villa e o major Reginaldo Canuto. Eles disseram ainda que o Estado não pode se eximir da responsabilidade, mas a população tem que estar atenta e sempre alerta para evitar a ação dos criminosos. As principais causas dos crimes são tráfico de drogas, de armas e a ação de facções.
Eugênia Villa e Major Reginaldo Canuto foram ouvidos no Teresina em Pauta onde foi discutido o tema Segurança, sobre os principais problemas e as possíveis soluções para esse tema. A delegada destacou que houve aumento de 50% no número de latrocínios (roubos seguidos de morte), de homicídios, mesmo no período da pandemia, e de roubos. Ela falou ainda do monitoramento que deve ser feito nas divisas para evitar a entrada de armas e de drogas.
Canuto avaliou que existem questões estruturais inclusive para o financiamento e investimentos, que dificultam a segurança. “Segurança é um dever do Estado, um direito e dever de todos. A violência é combatida pelo Estado, mas tem ser tratada como política pública e com a participação da população. E a Segurança e a Justiça devem ser feitas de formas eficientes e eficazes, porque segurança custa caro”, advertiu o especialista.
Eugênia Villa ressaltou que esse problema não é apenas do Estado, já que afeta a toda a sociedade. E ela ainda observou que não se pode dissociar a segurança do sistema penitenciário. A delegada falou que a insegurança, o roubo qualificado, aquele que a pessoa é ameaçada de morte, é o que mais aterroriza. Por isso, devemos ficar atentos e unir as forças para prevenir essas ações.
Reginaldo Canuto frisou que a violência é algo fora do normal, mas não se exime o Estado de sua responsabilidade. ”Os órgãos devem fazer o máximo para atender aos anseios da população. Uma ação efetiva da polícia reduz os níveis de violência. Por outro lado, o cidadão precisa ter o máximo de cuidado. Ficar Atentos, porque a prevenção não depende apenas da polícia”, finalizou o major.
Matéria de Luciano Coelho