Segundo o investigador, além da venda do lote, os envolvidos Gideon Batista de Menezes, 55 anos, Horácio Carlos, 49, e Fabrício Silva Canhedo, 34,e Carlemom dos Santos, 26, tinham a intenção de eliminar todos os herdeiros da família.
Os criminosos envolvidos na maior chacina do Distrito Federal pretendiam ficar com o valor de R$ 2 milhões referente à venda da chácara de Marcos Antônio Lopes, 54 anos, encontrado morto. Em coletiva de imprensa promovida na manhã desta sexta-feira (27/1), o delegado-chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Ricardo Viana, afirmou que a motivação para o crime partiu de questões financeiras.
Segundo o investigador, além da venda do lote, os envolvidos Gideon Batista de Menezes, 55 anos, Horácio Carlos, 49, e Fabrício Silva Canhedo, 34,e Carlemom dos Santos, 26, tinham a intenção de eliminar toda a ordem de herdeiros da família.
A ação criminosa começou a ser planejada pelos assassinos há, pelo menos, três meses, mesmo período em que Horácio alugou uma casa no Vale do Sol, que, supostamente, serviria como cativeiro. Segundo o delegado, o núcleo criminoso era formado por Gideon, Horácio, Fabrício e Carlomam, que pretendiam, desde o começo do plano, executar todos os 10 membros da família: a cabeleireira Elizamar da Silva, 37, e os filhos, Gabriel, 7, e os gêmeos Rafael e Rafaela, 6; o marido dela, Thiago Belchior, 30; os sogros de Elizamar, Renata Juliene Belchior, 52, e Marcos Antônio Lopes, 54; a filha de Renata, Gabriela Belchior, 25; a ex-mulher de Marcos, Cláudia Regina, 55, e a jovem Ana Beatriz, 19.
Gideon e Horácio Carlos — também presos — moravam no mesmo lote em que residiam Marcos, a mulher dele, Renata Belchior, e a filha do casal, Gabriela Belchior. A chácara, localizada em um condomínio do Itapoã, é avaliada em R$ 2 milhões e seria vendida por Marcos. A negociação do imóvel foi feita sem o conhecimento e aprovação dos dois suspeitos, que posteriormente descobriram o plano e se incomodaram.