A CPI da Covid aprovou hoje (26) a convocação do presidente do Consórcio Nordeste, governador do Piauí, Wellington Dias, juntamente com oito governadores para prestarem  esclarecimentos na CPI da Pandemia. A CPI teria o papel de investigar supostos casos dos estados com desvios de recursos para combate à Covid.

“Farei isso com imenso prazer no sentido de colaborar com os esclarecimentos necessários. Até porque tenham também uma visão por parte dos Estados, do que aconteceu neste período da pandemia”, disse Wellington Dias.

Dentre os governadores convocados para esclarecimentos na CPI da Pandemia estão: Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Wilson Lima (Amazonas),  Waldez Góes (Amapá),  Marcos Rocha (Rondônia),  Antonio Denarium (Roraima),  Helder Barbalho ( Pará),  Carlos Moisés (Santa Catarina) e  Mauro Carlesse (Tocantins). O ex-governador do Rio de Janeiro  Wilson Witzel também foi convocado.

O secretário de Finanças, Robert Rios, negou que vá deixar a Secretaria de Finanças para assumir a Secretaria de Governo da Prefeitura de Teresina. Especula-se que o secretário Adolfo Nunes deixe a Secretaria de Governo. Dr. Pessoa já falou e remanejamentos na equipe, mas não citou nenhuma pasta em específico.

O Ministério da Saúde confirmou o envio de 89 mil 998 doses de vacinas contra a Covid. São 82.250 doses da AstraZeneca e 7.748 doses da Pfizer. As vacinas vão chegar ainda nesta semana em Teresina. Com essa remessa dará andamento a vacinação dos trabalhadores de saúde, das Forças Armadas, de Segurança e Salvamento.

O presidente da APPM (Associação Piauiense de Municípios), Paulo César, conclamou aos prefeitos do Piauí a devolverem os hospitais para a gestão do estado. O caso já foi parar na Justiça. O Ministério Público ingressou com ação civil pública sobre o assunto. Esses hospitais foram repassados para os municípios com a promessa do governo de repassar os valores para o financiamento dessas unidades. A dívida acumula desses hospitais entregues as prefeituras é de mais de R$ 150 milhões.

O governo não está fazendo os repasses para os municípios para financiar o funcionamento dos hospitais. O presidente da APPM teve reunião com os secretários de Governo, Osmar Júnior; da Fazenda, Rafael Fonteles; e da Saúde, Florentino Neto, para tratar do assunto.

“O governo entende que não nos deve nada relativo ao cofinanciamento. E se compromissou com a gente apenas com o pagamento dos valores parcelados de janeiro do ano passado para cá”, disse Paulo César falando sobre a regularização do pagamento aos municípios.

O ministro da Cidadania João Roma confirmou solenidade para a entrega de 31 veículos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em Teresina na próxima segunda-feira (31). O evento era para acontecer nesta sexta (28) e teria a presença do presidente Jair Bolsonaro, quando foi cancelada. O evento acontece nesta segunda-feira, 31, às 10 horas no Sesc, no bairro dos Noivos.  Bolsonaro ainda pretende vir a Teresina para inauguração da duplicação das BRs 343 e 316, a construção do centro materno infantil.

O deputado estadual Francisco Limma apresentou um requerimento na Assembleia Legislativa solicitando punição para quem solicitar ou apresentar atestado falso para se vacinar. O deputado quer a punição para quem infringir o Código de Ética e o Código Penal, por falsidade ideológico. Ele solicitou que os órgãos de fiscalização e controle como o Ministério Público, o CRM-PI e outros órgãos de controle, inclusive a polícia para investigar isso. “Vacina é um insumo escasso e os fraudadores devem ser punidos”, frisou o parlamentar.

A Teresina FM 91,9 fez uma enquete sobre em que o eleitor votaria para governador em 2022, se a eleição fosse hoje. Num intervalo de cerca de dez minutos, ouvidas 60 pessoas por telefone e pelas redes sociais, WhatsApp e Facebook, 51 responderam que votariam em Ciro Nogueira (Progressistas) e nove votariam em Rafael Fonteles (PT). Portanto, se a eleição fosse hoje Ciro Nogueira seria eleito governador do Piauí com 85% dos votos e Rafael Fonteles teria 15% dos votos, segundo a enquete da Teresina FM.

O secretário de Finanças de Teresina, Robert Rios, disse que mais da metade da receita liquida da Prefeitura estão sendo gasta com o financiamento da saúde. O secretário frisou que recebe pacientes do interior do Piauí, dos estados do Maranhão, Tocantins e Pará. “52% de toda nossa receita corrente líquida está sendo gasta na saúde com a pandemia. O presidente precisa saber que nós não estamos cuidando só da saúde do teresinense, mas também de grande parte do Piauí, do Maranhão, Pará e Tocantins. A situação é essa, Teresina responde por uma população na área de saúde mais de 5 vezes a sua população”, relatou. “O Governo Federal precisa entender isso e ajudar. Teresina não pode pegar toda a sua fonte de recursos e botar na saúde assumindo responsabilidade que seria dos outros prefeitos do Piauí e dos Governos do Maranhão, Pará e Tocantins. O que não pode é a gente ter uma população de pouco mais de 800 mil habitantes e responder pela saúde de milhões. A cidade está sendo sangrada em seus recursos diante da saúde e se o presidente Bolsonaro não nos socorrer, isso vai virar um caos”, frisou o secretário.